segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Experiência na Disney: dicas e opiniões

Carolina Andrade Soares, 16 anos.
 Profissão: Estudante. 

O que pretende: Trabalhar na área de Biologia ou Biomedicina.
País que conhece: Estados Unidos.




Na Disney os funcionários atendem muito bem, como se eles tivessem vontade de que a gente voltasse, porque isso é capitalismo: quanto melhor o atendimento, melhor a compra. Eles tentam entender os turistas, quando eu e meus amigos não sabíamos como dizer alguma coisa e ficávamos apontando, eles têm a maior paciência e fazem de tudo para entender. Não tem atendentes de cara feia, todos trabalham com muito boa vontade.

    Como eu fui de excursão, e não com a família, tínhamos que ter uma responsabilidade muito grande, cada um tinha que cuidar do seu dinheiro e ter muito cuidado para não perder o cartão (Visa Travell Money). Percebi que os norte-americanos são muito honestos porque minha amiga perdeu o cartão dela no banco de um shopping e só percebeu depois. Então, nós voltamos para o local onde ela havia esquecido o cartão e quando ela voltou, tinha um velhinho sentado no banco segurando o cartão dela, tentando achar a pessoa que era dona.

    Nas horas livres da programação, havia  alguns passeios opcionais, eu fui a quase todos. Eram programas pagos, mas que optávamos aqui no Brasil antes do embarque. Eu fui ao show do Blue Man, que eu não gostei tanto, mas tem gente que gosta, e ao Cirque du Soleil, que achei um pouco monótono, pois os shows a que fui aqui no Brasil do Cirque du Soleil foram melhores, mas também as atrações lá foram bem menores por ter sido dentro do parque.


    Eu fui a um show – o nome é Medieval Times –, que é um jantar, mas enquanto nós comíamos havia cavalheiros que ficavam lutando em cima de seus respectivos cavalos em um campo de areia enorme. Os funcionários ficavam nos servindo com coxa de frango enormes e nós comíamos com a mão, não era com talheres, igual aos tempos antigos mesmo, e isso é muito legal. Havia uma sopa que ninguém conseguiu comer porque era muito estranha, ela tinha espinafre com alguns ingredientes bem diferentes, mas a gente realmente se sentia em tempos antigos. Nas batalhas, os lutadores ficavam disputando para ver quem seria o vencedor e nós recebíamos uma coroa no início, como se fizéssemos parte. Todos torciam para ver quem iria ganhar.


    Há um passeio que a empresa  da minha excursão não ofereceu porque nem todos quiseram pagar, já que era a programação mais cara. É um parque temático em Orlando com diversos golfinhos, onde as pessoas podem nadar e ter contato direto com os animais marinhos. Os turistas podem alimentá-los, vê-los em ação em shows acrobáticos, aprender sobre seus hábitos e até descer em um toboágua no meio de seu habitat.  É permitido passar a mão, dar comida na boca, abraçá-los e beijá-los. Os golfinhos também obedecem aos comandos dos adestradores, fazendo movimentos e emitindo diversos sons. O preço é em média 280 dólares. Apesar de não ter ido, creio que seria o melhor passeio opcional de todos.

    O que foi mais valioso para mim desta experiência foram os aprendizados que tive, pois acredito que nós aprendemos muito com as pessoas de cada local os quais conhecemos. Eu acredito que podemos aprender bastante com as outras culturas nos pontos positivos. Você já volta mudado após aprender novos costumes e valores. Eu, por exemplo, não consigo mais jogar nada no chão.


    Outra coisa que aprendi é que nos parques da Disney tudo é muito cheio, e às vezes nós andamos esbarrando nas pessoas, então uma palavra que não pode faltar no vocabulário é Sorry! Todos se desculpam quando encostam em outra pessoa, porque eles são pessoas extremamente reservadas, aparentemente não gostam de ter contato. Notei que os norte-americanos até achavam estranho os nossos costumes, quando viam pessoas da excursão se abraçando empolgadas, pois, a meu ver, eles estão acostumados a ter uma relação sem esse contato.


    Apesar de muitas pessoas não gostarem dos Estados Unidos, constatei que deveríamos nos basear em alguns valores deles, como a honestidade, a organização e a maturidade deles. Os norte-americanos são extremamente rígidos com tudo, principalmente com relação à segurança, na minha opinião, e isso é certo por um lado. O governo brasileiro poderia se espelhar em relação a esta parte da segurança, porque lá realmente é difícil encontrar pessoas desonestas que querem se aproveitar das outras. A honestidade de lá poderia ser trazida para o Brasil. Quando os estrangeiros vêm ao Brasil, os brasileiros em geral já querem passar a perna, cobrar mais caro, e lá, não. É um preço único para todos, até no táxi eles vão dizer o valor exato, justo.

    Em compensação, aprendi a valorizar mais a comida brasileira, ela é única, gostosa e saudável. Ter saúde é essencial para uma pessoa viver bem. Não adianta ter dinheiro, lucros, pois sem saúde você não tem vida. Tudo parte de como você está com você mesmo. E a nossa alimentação proporciona uma qualidade de vida muito melhor do que a de muitos países, fato que confirmei nos Estados Unidos.


Veja mais fotos em: http://www.flickr.com/photos/108188765@N06/sets/72157637486173625/

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