Lua de Mel em Las Vegas

Bruna M. da Silva, 23 anos.
Profissão: Psicóloga.

O que pretende: Ser servidora pública.
Países que conhece: Argentina e EUA.

Hotel Bellagio, Las Vegas - Estados Unidos, 2013

    Contarei a experiência que tive em Las Vegas, cidade a que fui em lua de mel em agosto de 2013. Apesar de ter permanecido lá apenas por uma semana, pude observar os costumes, o idioma, a alimentação e a educação dos habitantes. Acredito que conhecer outros países é muito bom, pois podemos ter contato com uma cultura muito diferente da nossa. Constatei que Las Vegas é o lugar da diversão. As pessoas vão até lá para se entreterem, é uma cidade que não para.

    Eu e meu marido ficamos hospedados em um dos melhores hotéis de Las Vegas, o Bellagio. O nosso quarto tinha vista para as fontes do Bellagio. Era maravilhoso, quarto de luxo, tratamento super vip, vista incrível. No entanto, as coisas lá são bem caras. Por exemplo, pedi um prato com frutas que custou 30 dólares, ou seja, paguei 72 reais, considerando que o dólar estava (R$2,40). Mas o padrão de luxo que eles oferecem compensa.

    Os locais que recomendo conhecer são os hotéis de forma geral, pois cada um tem sua particularidade, algo para ser visto. Aqueles que visitei e me atraíram muito foram: Ceaser Palace, Bellagio, The Venetian devido as suas arquiteturas e cassinos.  Além disso, à noite é muito comum ter shows musicais, de comédia, espetáculos em geral.

    Então, a dica para quem está indo a Las Vegas é ficar em hotéis na Strip (avenida principal); levar protetor solar, óculos de sol e comprar os ingressos dos espetáculos com o máximo de antecedência. É ideal conferir qual a programação semanal que ocorrerá na data em que estiver lá. Recomendo aos viajantes fazer um roteiro de passeios, especificando todos os horários. Na viagem, se não tiver um roteiro, você acaba ficando sem fazer nada ou então indo aos mesmos lugares.

    Para sair à noite há muitas opções. Eu e meu marido fomos aos cassinos dos hotéis (Bellagio, Ceaser Palace) e bares na própria Strip. Não tem como não conhecer a Strip! Lá há várias lojas, bares, restaurantes, é uma rua muito movimentada. Além disso, tem também a Torre Eiffel, que imita a torre de Paris. Do alto é possível ter uma boa vista da cidade. Fomos ao Cirque du Soleil (Zumanity) e ao Blue Man Group. O primeiro era uma apresentação mais sensual, e o segundo um show com muitas luzes e sons. Os dois realizavam comunicação com a plateia.

    Para compras, um local que recomendo é o Outlet Premium, já que possui diversas marcas com preços mais acessíveis; a Ross, uma loja que contém produtos de ponta de estoque; Fashion Show Mall é um shopping que possui várias lojas que me interessaram, inclusive uma loja enorme de departamento com roupas para mulheres e homens:  a Forever 21, que tem preços ótimos.

    Las Vegas é uma cidade onde você encontra todo tipo de comida, já que lá é um lugar que imita os outros países, então as comidas oferecidas lá são bem variadas. Dependendo do local aonde você vai, há inúmeras opções: comida italiana, francesa, brasileira, americana, chinesa, enfim, o que não falta é diversidade. Mas no hotel em que nos hospedamos, os pratos eram típicos dos EUA, ou seja, refeições com muita gordura como bacon, ovos, carne, hambúrgueres, pizza, entre outros.

    O aspecto que mais me chamou atenção com relação à cultura foi a maneira como os americanos tratam os clientes, pois a todos os locais que íamos, todos nos recebiam com muita educação e empolgação. É como se todos estivessem felizes com a nossa presença. Isso foi uma coisa que me marcou muito, pois parecia que nós éramos importantes para aquele comércio, diferente do Brasil, em que a sensação que temos, por exemplo, quando entramos em uma loja, é que ninguém faz questão da nossa presença (como cliente).

    A maior dificuldade que tive foi com relação ao idioma. Sou formada em inglês, mas havia um bom tempo que não praticava. Um exemplo de uma situação difícil: fui a uma farmácia comprar um medicamento e precisei falar a composição do remédio e como era o seu rótulo. Foi bem complicado, mas no final ele compreendeu e conseguiu encontrar o medicamento correto. Não pensei em desistir da experiência, mas foi difícil, pois desde o voo eu comecei a me sentir mal, muito enjoo, vômitos e dores de cabeça, e ainda tinha que lidar com a comida que não era saudável. Além disso, como fui no verão, o calor nas ruas era quase insuportável, temperatura de clima de deserto. Quando eu entrava nos hotéis, estava muito frio por causa da alta temperatura do ar condicionado, então o choque térmico acaba fazendo muito mal. Mas, apesar das dificuldades, me emocionei por ter vivido essa experiência, senti que era algo único, ainda mais que foi em lua de mel.

    As pessoas que conheci lá me trataram muito bem, pois todas as minhas dúvidas (sobre aquele local, modo de se comportar das pessoas, costumes) eram sanadas, bastava eu perguntar. Então isso contribuiu para minha evolução tanto de conhecimentos, como também do idioma.

    Ainda não tenho planos para a próxima viagem, mas o que aprendi é que tenho que treinar mais o idioma local, pois isso dificultou algumas vezes a comunicação e, no meu caso, não ir quando tiver muito calor, pois me fez muito mal. Além disso, constatei que o atendimento ao público no Brasil poderia melhorar, assim como a limpeza nas ruas, a educação das pessoas, os produtos e serviços poderiam ter preços mais acessíveis.

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